Hino ao ilustríssimo pavilhão nacional
A linda bandeira, pendão da esperança
Balança faceira no alto do mastro
Dos filhos altivos é o maior astro
Brilha no sorriso de cada criança
Criança com fome, imunda e doente
Que dorme nas ruas da grande cidade
E usa a bandeira por necessidade
Faz um cobertor colorido e quente
A bela mulata honrando a laia
Mulata vadia, profana e safada
Em cada esquina por um é comprada
E usa a bandeira como mini-saia
Símbolo belo que tremula no alto
É pano de mesa em botecos e bares
Também cultuada por bons militares
É de viatura pneu e asfalto
Amostra de glória de toda nação
É colcha de cama no bom cabaré
Estola de padre que reza com fé
Motivo de honra e de louvação
Bandeira de nobres guerreiros valentes
Imagem perfeita de só quatro cores
Demonstra firmeza na paz e nas dores
As dores, confesso que são mais freqüentes
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