Saturday, January 15, 2005

Fabula do macaco rebuscado

Aquele era um macaco muito chato, vivia inflando o volume da bolsa escrotal dos outros animais. Alem de importunar toda a fauna local, o primata freqüentava residências de homens, onde efetuava pequenos furtos e suas mais diversas modalidades de traquinagem.

Cansado de tantas travessuras, o veado Anselmo, conhecido na noite como Charlotte Raio Laser, resolveu derrubar com a extremidade do seu membro inferior o suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento: o macaco finalmente iria romper a sua face simiesca.

O mamífero ruminante da família dos Cervídeos estava realmente decidido a praticar a desforra, nem que para isso tivesse que aplicar a contravenção do Dr. João, deficiente de um dos membros superiores. Não passaria daquele sábado.

Após o crepúsculo, Anselmo iniciou seu plano de vingança. Trajou-se como Charlotte, pegou uma garrafa de vinho e dirigiu-se à Curva da Toupeira, local onde o símio se encontrava. Devidamente disfarçado, não levantou quaisquer suspeitas, seduziu-lhe e ofertou-lhe o vinho. O vinho não era de boa qualidade, mas como bucéfalo de oferendas não exige boa formação ortodôntica, ele aceitou.

Com grande voracidade o macaco sorveu todo o conteúdo do recipiente, vindo a bodar logo em seguida. Assim, como o orifício circular corrugado, localizado na parte infero lombar da região glútea de um indivíduo em alto grau etílico deixa de estar em consonância com os ditames referentes ao direito individual de propriedade, ele ficou a mercê sexual de um bando de lagartos. Esse batráquio o bugio teve que deglutir.

1 Comments:

At 7:45 PM, Anonymous Anonymous said...

bucéfalo!!!!!!

conclusao:cu d bebo naum tem dono.

 

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