Fugacidade aquilina
Fosse ave de rapina
Comesse o tenro cordeiro
Matasse o rato matreiro
Voaria até a China
Fugindo da sua sina
De ser galo no terreiro
Fosse um animal sabido
De ávida esperteza
De apurada realeza
Como bandeirante tido
Por sangue humano movido
Venceria a Natureza
De certo ele fugiria
Do desenlace mais probo
Do céu da boca-de-lobo
Mas aonde ele iria?
À casa de alguma tia
Ou para fora do globo?
0 Comments:
Post a Comment
<< Home