Soneto a um boneco de posto
A criatura de sopros, etérea,
tremula dançante ao sabor do vento,
oriundo da máquina venérea.
Nesse soprar, aplica-lhe tormento
o citado aparelho de metal,
que pelos fios e placas de latão,
é mero mediador de um sermão
da energia, peça principal.
Um pobre desgraçado instrumento,
um simples manequim publicitário.
Foge dessa situação de otário!
Decola, voa, põe-te em movimento!
Exulta, seu ridículo exposto!
Não sejas mais um boneco de posto.
3 Comments:
Um excelente chamado de reação a todos esses ridículos que se sentam no trono de seus apartamentos com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar. É disto que o Brasil precisa: seres vivos mais humanos e seres humanos mais vivos!
ei dps tu diz q n escreve bem ne? afe maria imagine se escrevesse e ta mto linda o q tu fez p mim...keria sabewr escrever desse jeito, tu vai ser um poeta c ctz hehhe! bjaum
=************
muito perfeito esse teu blog.. vc escreve muito bem viu? PARABENS... =)
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