Barbeiro
Um mancebo matamouros
Ferrabrás inveterado
Enfeitava-se com ouros
E era muito desbocado
Tinha só catorze anos
Mas, na força, tinha vinte
Mui belos eram seu panos
Sedas de grande requinte
Metia-se com cocotes
Freqüentava cabarés
Meninas vinham aos lotes
Lavar e beijar seus pés
Como em todo rapazola
Cresceu-lhe um fino bigode
Ele então pensou gabola
"Um troço desse não pode"
Pegou logo da gilete
Do creme de barbear
Do objeto que reflete
E entrou a navalhar
Coitado, inexperiente
Cometeu a barbeiragem
De cortar profundamente
Sua face qual barragem
4 Comments:
aeww !!!
todo poeta.
thu thu thu
ta masSa mais eu prefiro o de baxo..
^_^
doluty
/veronicaSena
Graciosa e realista! Quantos aqui onde resido vejo com suas peles faciais repletas de cortes por causa de inexperiência! É realidade dos que, no exército, chamam-se bisonhos! e é por isso que leio e espalho aos quatros ventos que Eu Leio Afonso Roberto!
leiam afonso roberto!
anh? q issu?mas tah boa,
apesar de eu ter boiado!
soh mais as outras!
bjus ;*
Post a Comment
<< Home